sábado, 6 de agosto de 2011

Igrejas evangélicas.

O protestantismo foi o movimento cristão que surgiu com a Reforma no século XVI

Os protestantes não reconhecem a autoridade do papa (autoridade máxima da Igreja Católica Apostólica Romana). Também não aceitam o culto a Maria e a veneração de santos. Algumas correntes protestantes admitem o divórcio, métodos anticoncepcionais não naturais e até toleram a ingestão de bebidas alcoólicas. Seguem aos mandamentos inseridos na Bíblia Sagrada, principalmente o que consta no livro de Deuteronômio, capítulo 5, versículos 8-21. Excepcionalmente para os versículos 12, 13 e 14, sobre guardar o sábado, somente a Igreja Adventista do 7º Dia obedece fielmente. As outras denominações preferem o domingo, conforme a tradição.

Os protestantes estão divididos nas correntes histórico e pentecostal.

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Reformador francês, viveu de 1509 a 1564. Partidário da Reforma na França e na Suíça, onde se fixou em 1541. A partir de então organizou uma república teocrática. É autor da Instituição da Religião Cristã (1536), suma teológica do protestantismo francês, cujas edições (1541-1560) constituem monumentos da língua francesa.

Segundo Calvino, a natureza da teologia e de todas as instituições humanas está especificada na Bíblia. Calvino procurou aproximar-se da palavra de Deus e exortou a Igreja a recuperar sua pureza original. O calvinismo, doutrina essencialmente teocêntrica, distingue-se das outras doutrinas protestantes nos seguintes aspectos:

• Dogma da predestinação e da graça irresistível
• Retorno à simplicidade cristã primitiva
• Sacramentos reduzidos ao batismo e à eucaristia, que guardam apenas seu valor de símbolos.

O calvinismo expandiu-se pela França, Suíça, Holanda, Inglaterra e Escócia. Foi do calvinismo presbiteriano que originou a seita dos puritanos e a maior parte das igrejas não conformistas, levadas para a América do Norte.

Martinho (Martim) Lute


Teólogo e reformador alemão, viveu de 1483 a 1546. Filho de camponeses, mestre em filosofia pela Universidade de Erfurt, monge agostiniano, sacerdote, doutor em teologia.

Em nome da doutrina do apóstolo Paulo e da salvação pela fé, opôs-se aos pregadores que vendiam indulgência (perdão, remissão dos pecados). Em 31 de outubro de 1517 afixou às portas de Wittenberg as 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja Católica. Esse ato marcou o início da Reforma.

Para Lutero, a essência do cristianismo não se encontrava na organização da igreja liderada pelo papa, mas na comunicação direta que cada pessoa pudesse estabelecer com Deus. Seu protesto gerou muitos problemas para a Igreja Católica e estabeleceu as diretrizes para outros movimentos protestantes, como o calvinista e o presbiteriano.

Excomungado, após três anos de controvérsias, em 1520 queimou em Wittemberg a bula papal que o convidava a retratar-se. Foi banido do Império em 1521 pela Dieta de Worms. Refugiado durante dez meses em Wartburg, traduziu a Bíblia para o alemão. Casou em 1524. A confissão de fé das igrejas luteranas está resumida em dois documentos elaborados e aprovados por Lutero e Melanchthon*: Confissão de Ausgburgo, de 1530 e Artigos de Esmalcalda, de 1537.

Lutero aboliu a confissão obrigatória, o jejum e o celibato clerical.

* Philipp Schwarzerd Melanchthon era amigo de Lutero
                                        Igrejas Evangélicas no Brasil As igrejas consideradas evangélicas, sob várias denominações, observam com rigor os textos da Bíblia Sagrada (a Bíblia Evangélica com 66 livros).

A Bíblia Evangélica compõe-se de 39 livros do Antigo Testamento (primeiro Gênesis e último Malaquias) e 27 livros no Novo Testamento (primeiro Mateus e último Apocalipse). Os fundamentos que diferenciam a Bíblia Evangélica da Bíblia Católica você encontra na página Igrejas Católicas, em Concílio de Trento.

Leia aqui a história das principais igrejas protestantes no Brasil.
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Catolicismo versus ProtestantismoProtestantes não são "verdadeiras igrejas",diz texto do Vaticano

Fonte: Folha de S.Paulo, da France Press, Cidade do Vaticano
Primeiro, setembro 2000 - 19h45


As protestantes não são "verdadeiras igrejas" mas comunidades e não podem ser consideradas "irmãs" da Igreja "mãe" de Roma, segundo documentos do Vaticano, assinados pela Congregação para a Doutrina da Fé, divulgados hoje pela agência católica progressista Adista.

O texto sobre o assunto, endereçado aos bispos pelo cardeal Joseph Ratzinger, prefeito dessa entidade religiosa, fala "sobre a unidade e a universalidade salvadoras de Jesus Cristo e da Igreja", e será apresentado na próximo dia 5 no Vaticano pelo prelado alemão.

Segundo ele, a definição "igreja" pode ser eventualmente atribuída às ortodoxas, mas não às comunidades "que não mantiveram um episcopado válido, assim como a verdadeira e integral substância do mistério eucarístico" da comunhão.

O documento faz alusão às igrejas nascidas da Reforma do século 16 liderada por Martinho Lutero e afirma que essas "não são igrejas no sentido próprio da palavra".

A carta endereçada aos bispos afirma que não é correto falar de "igrejas irmãs" quando se fala da igreja de Roma e de todas as igrejas ortodoxas consideradas em seu conjunto, tendo em vista que há "apenas uma única Igreja" desejada por Cristo.
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Igrejas pentecostaisO termo pentecostal refere-se ao relato bíblico do momento em que o Espírito Santo desce sobre os apóstolos sob a forma de línguas de fogo, fazendo-os falar línguas estranhas (veja Atos dos Apóstolos 2:1-37) e animando-os a enfrentar sua árdua tarefa evangelizadora. Segundo o Dicionário de Espiritualidade de Fiores e Goffi, é através do Espírito Santo que se manifestam as graças de Deus. Essa manifestação não é teórica, é viva. Presente. E as graças, ou os carismas, são inúmeras. O dom de falar línguas estranhas ou glossolalia, característico do fervor pentecostal, é apenas uma delas.
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O fogo do Espírito Santo
Explica-se que as igrejas pentecostais nasceram de um movimento de "reavivamento" nas igrejas cristãs, que ocorreu nos Estados Unidos, no início do século XX. Um pastor, chamado John Seymor, provocou tal onda de fervor religioso em que os fiéis começaram a falar em línguas estranhas. Isso seria uma evidência da presença do Espírito Santo e da possibilidade de recriar um Pentecostes. Embora o objetivo de Seymor não fosse fundar uma nova igreja, mas resgatar o fervor religioso e o entusiasmo que eram a marca das primeiras comunidades cristãs, o movimento se espalhou rapidamente.
Todo o foco da ação religiosa está na cura divina do "corpo escravizado, adoecido e angustiado pelos demônios". O culto praticamente não tem rituais. Os fiéis oram para invocar o Espírito Santo. Essa oração da "assembléia" é responsável pelos momentos de grande emotividade e intenso misticismo, que marcam esses cultos.

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O nome Jesus Cristo, o SenhorEm João 14.6 Jesus Cristo responde a Tomé como saber o caminho: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tende visto".

Esse nome -conforme você percebeu na declaração do próprio Jesus- é o único representante de Deus perante a humanidade. Jesus está em Deus. Deus está em Jesus. Não existe, na estima de Deus, nenhum outro nome como esse. Ele permanece único, tanto agora como para sempre. Se abrirmos o livro de Apocalipse, iremos descobrir que não existe nenhum nome no céu maior do que esse nome. As hostes angelicais são vistas ali se prostrando e adorando diante dAquele mesmo Ser bendito cujo nome é tão exaltado. O nome do Senhor Jesus é todo digno de ser aceito como o centro de reunião para exaltá-lo. Muita gente carrega um crucifixo com Jesus no peito, mas não é qualquer um que tem peito de andar no seu caminho.

Os primeiros cristãos estavam reunidos nesse nome. Foi assim que passaram a ser chamados de "cristãos". Os crentes foram chamados cristãos pela primeira vez em Antioquia. Cristão, portanto, significa um seguidor de Cristo. Porventura eles tinham outros nomes? Não, pois não existiam Batistas ou Presbiterianos ou outra denominação naquele tempo. Eles eram chamados "os de Cristo" ou "seguidores de Cristo". Esse era o único nome que estava associado a eles.

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O Espírito de Deus Por que nos reunimos nas igrejas? Nos reunimos assim porque concedemos ao Espírito de Deus o lugar que Lhe pertence. O fato de Ele ser normalmente mencionado como a terceira Pessoa da Divindade não traz consigo nenhuma idéia de inferioridade. O Espírito de Deus é Deus. Não existe diferença de importância entre Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. O fato de cada uma dessas Pessoas divinas ser divina, de cada uma delas ser Deus, traz consigo a impossibilidade de qualquer grau de comparação entre elas. Cada uma é uma Pessoa infinita. O Espírito de Deus está aqui na Terra.

Em João 14.16-17 está escrito: "E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece; mas vós O conheceis, porque habita convosco, e estará em vós".

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Um só Corpo
A Bíblia nos fala de estarmos reunidos sobre um só corpo em Efésios 4.4: "Há somente um corpo e um Espírito como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação". Essa é uma verdade tremenda! Uma verdade muito profunda! Uma verdade imensamente bendita! "Um só corpo".

O Espírito de Deus observa todos os grupos de crentes sobre a Terra, nas várias associações e lugares que são encontrados. Ele não só pode reconhecê-los, mas só dizer: "Há um só corpo". Quaisquer que sejam as associações em que estejam, todos os crentes constituem um só corpo. Muitos crentes podem ser encontrados sob diversas denominações e em diversos lugares, mas isso não tem nenhuma importância para Deus. A única coisa que Ele reconhece é que esses crentes são membros do um só corpo. Pertencem a esse corpo. A verdade é que por graça somos dEle, pertencemos a esse um só corpo, e ao único corpo que existe. Não há nenhum outro. No céu isso é e será plenamente manifestado.

O Senhor Jesus também nos fala da verdade de que somos um só corpo. Partimos aquele pão como membros do um só corpo e de nenhum outro modo.

Fontes de consulta: Enciclopédia Koogan/Houaiss,
Manual de Redação da Folha de S.Paulo e Internet

João Calvino

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