sábado, 24 de setembro de 2011

Rejeitada, nova CPMF poderia ser o 69º tributo federal.



A Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (21) a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), um tributo cuja arrecadação seria destinada à saúde e que vinha sendo chamado de "nova CPMF" ou "novo imposto do cheque". Se a contribuição viesse existir, seria o 69º tributo federal do país. Ou 70º. Ou 71º. A estrutura tributária do Brasil é tão complexa que mesmo o governo tem dificuldades para listar tudo o que é cobrado.

Durante as duas últimas semanas, enquanto o Congresso discutia a possível criação da CSS, o G1 procurou os órgãos do governo em busca de uma lista completa com todos os impostos, as taxas e as contribuições federais cobrados, tanto de pessoas físicas quanto de jurídicas. Em pelo menos três tentativas, o Ministério da Fazenda orientou a reportagem a procurar a Receita Federal.

Orientação aceita, o órgão apresentou uma lista apenas com os impostos e as contribuições de sua competência, que não passam de dez. Na relação, desatualizada, disponível no site da Receita, ainda consta a extinta CPMF. Diante da limitação das informações, tanto a Receita quanto o Ministério da Fazenda, procurados mais uma vez, sugeriram que a Casa Civil e o Ministério do Planejamento fossem consultados, mas os dados consolidados não foram obtidos. 

Na falta de uma lista oficial completa, especialistas em tributação elaboraram, a pedido do G1, uma relação de impostos, taxas e contribuições pagos apenas na esfera federal.

"É difícil fazer uma lista exaustiva, sem dúvida, pela quantidade de tributos e pela especificidade de alguns deles. Quem já ouviu falar de Adicional de Frete para a Renovação da Marinha Mercante, Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional e outros do mesmo gênero?", questiona Igor Mauler Santiago, do escritório Sacha Calmon - Misabel Derzi Consultores e Advogados, especialista na área tributária.

No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, de acordo com a Receita Federal, a arrecadação federal atingiu R$ 555,85 bilhões – valor recorde para o período. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento real da arrecadação (com valores já corrigidos pela inflação) foi de 13,98%. Neste ano, segundo relatório do Ministério do Planejamento, o governo federal estima fechar o ano com a marca inédita de R$ 1,01 trilhão em arrecadação bruta (tributos e outras receitas).

Os tributos mais conhecidos pela maioria das pessoas físicas são os impostos, que incidem sobre a renda e sobre as operações financeiras, e as contribuições, principalmente a previdenciária. Porém, no país, há cobrança de taxas para inúmeros serviços prestados: até para fiscalização de sorteios, brindes ou concursos - nesse caso, de pessoas jurídicas.

"Para relacionar a lista de impostos é simples, seja porque a Constituição os enumera, seja porque - como atingem a todos - são facilmente lembrados. O problema está nas taxas [nem estudos da Receita as enumeram, dando apenas a arrecadação global] e nas contribuições [sociais, corporativas e de intervenção no domínio econômico], cujo número tem aumentado ultimamente", afirmou Santiago.

"Com a Constituição de 88, houve uma facilidade para o governo criar tributos. Quando tem problema de caixa, cria mais imposto"
João Eloi Olenike, presidente do IBPT
 
Já para o especialista Alexandre Naoki Nishioka, do Wald Associados Advogados, uma das principais dificuldades diz respeito aos diversos regimes jurídicos que muitos impostos têm. "Por exemplo, no âmbito do imposto sobre a renda da pessoa física, há o imposto de renda sobre ganhos de capital, o imposto de renda sobre rendimentos de aplicações financeiras, o imposto de renda sobre ganhos no mercado de renda variável. Poderíamos dizer, na realidade, que cada um desses regimes daria origem a um imposto distinto."

"Existem muitos tributos no país, sem contar os estaduais e municipais. É difícil ter uma lista fechada porque a toda hora tem atualização",
Sueli Angarita, da Solução Fiscal Consultoria Tributária.

A grande quantidade e diversidade de tributos tem como origem a Constituição de 1988, na opinião do presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), João Eloi Olenike. "Com a Constituição de 88, houve uma facilidade para o governo criar tributos. Quando tem problema de caixa, cria mais imposto", afirmou. No entanto, para Olenike, a criação de novas cobranças não tem sido bem recebida pelos brasileiros.

"Na legislação, não há nada que  evite novos impostos, mas o povo já está sentindo, está indo contra", disse, citando a discussão da possível volta da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Arrecadação com motivoHá, no entanto, quem considere justo o volume de arrecadação do governo. "A carga tributária cresceu, de fato, principalmente nos últimos cinco anos. Mas esse aumento serviu para pagar o custo da estabilização econômica, dos juros e também para financiar a montagem de um sistema de políticas públicas. Ao longo dos últimos 20 anos, houve muitas despesas com Previdência, SUS, Loas [Lei Orgânica de Assistência Social], seguro-desemprego e, agora, com o Bolsa Família", defendeu José Aparecido Carlos Ribeiro, técnico em planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo ele, em 1992, os gastos sociais representavam 13% do PIB. Já em 2005, chegavam a 22%.

"Além da função arrecadatória, tem a regulatória, no caso do IPI, do Imposto de Importação, do Imposto de Exportação, que precisam existir e que, muitas vezes, são usados pelo governo para regular o mercado, o sistema financeiro."
Allan Moraes, tributarista
 
O pesquisador admite que a carga tributária é alta quando comparada a de outros países como Argentina, México e China, mas pondera que o tipo de benefício oferecido pelo estado brasileiro é superior. "A China, por exemplo, não tem nada parecido com previdência. Ainda assim, reconheço que é preciso melhorar a gestão da receita."

Imposto para regular o mercadoApesar de considerar a carga tributária alta, o tributarista Allan Moraes, do escritório Salusse Marangoni Advogados, defende outra função dos impostos: a regulatória. "Do ponto de vista acadêmico, a tributação tem seu propósito. É importante para fins de arrecadação, de manutenção dos serviços prestados. Mas, além da função arrecadatória, tem a regulatória, no caso do Imposto sobre Produtos Industrializados [IPI], do Imposto de Importação [II], do Imposto de Exportação [IE], que precisam existir e que, muitas vezes, são usados pelo governo para regular o mercado, o sistema financeiro. São positivos e necessários, ainda que impopulares," disse Moraes, diretor do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) e membro do Instituto Brasileiro de Direito Tributário (IBDT).

Em visita ao Brasil no ano passado, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, também elogiou a carga tributária brasileira e deu a entender que o regime tributário do Brasil é um exemplo a ser seguido pelo resto da América Latina.

"Se você olhar para a arrecadação de impostos em relação ao PIB no Brasil, é uma das mais altas no mundo - então não é por acaso o Brasil estar vivendo um boom de crescimento e reduzindo a desigualdade", disse Hillary em discurso na Conferência das Américas, diante de ministros das relações exteriores e empresários da região. Segundo a secretária de Estado, "essa é uma política adotada há várias décadas [no Brasil], com grande comprometimento, e que está funcionando", disse, na ocasião.

Paga, mas não leva
Ainda assim, motivos para reclamar os brasileiros têm, segundo pesquisa recente do IBPT. Em um ranking de 30 países com maior carga tributária (arrecadação tributária em relação ao PIB), o Brasil é o que dá o pior retorno dos valores arrecadados aos serviços prestados à população, segundo aponta o Índice de Retorno De Bem Estar à Sociedade (Irbes), criado pelo instituto.
No levantamento, aparecem em primeiro lugar os Estados Unidos, seguidos por Japão, Irlanda, Coreia do Sul e Austrália. O Brasil está em último lugar, atrás de países como Argentina e Uruguai, segundo o estudo. 

Para Ribeiro, do Ipea, mais importante que julgar o tamanho da carga tributária é avaliar a distribuição da cobrança. “A gente tem uma composição muito perversa. Tributa muito sobre o consumo e pouco sobre renda e patrimônio. O Imposto de Renda, por exemplo, poderia ter mais alíquotas. O Chile, que é um país vizinho – não estamos falando de Suécia -, tem alíquota de 45%. Por que aqui não pode ter? Os impostos sobre patrimônio, por exemplo, são mal cobrados. Eles poderiam ter uma incidência maior", afirmou. Na Europa, conforme citou o técnico, a tributação que incide sobre heranças é progressiva e chega até 40%.

rédito:
VEJA A LISTA DE TRIBUTOS FEDERAIS EXISTENTES NO BRASIL

Tributo
Descrição
Quem paga
1
Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM)
Custeia os encargos da intervenção da União no apoio ao desenvolvimento da marinha mercante e da indústria de construção e reparação naval brasileiras, e constitui fonte básica do Fundo de Marinha Mercante
Pessoa jurídica
2
Contribuição à Direção de Portos e Costas (DPC)
Destina-se aplicação nas atividades ligadas ao ensino profissional marítimo, a cargo da Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha
Pessoa jurídica
3
Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT)
Financia o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação
Pessoa jurídica
4
Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)
Financia a educação básica
Pessoa jurídica
5
Contribuição ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural)
Financia a seguridade social do empregado rural
Empregador pessoa física ou jurídica
6
Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
Destina-se a financiar o serviço social rural
Empregador pessoa física ou jurídica
7
Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT)
Cria o seguro de acidente de trabalho
Pessoa jurídica
8
Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae)
Visa atender os programas de apoio às micro e pequenas empresas
Pessoa jurídica
9
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (Senac)
Custeia os encargos do Senac
Pessoa jurídica
10
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (Senat)
Custeia os encargos do Senat
Pessoa jurídica
11
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (Senai)
Custeia os encargos do Senai
Pessoa jurídica
12
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (Senar)
Custeia os encargos do Senar
Pessoa jurídica
13
Contribuição ao Serviço Social da Indústria (Sesi)
Custeia os encargos do Sesi
Pessoa jurídica
14
Contribuição ao Serviço Social do Comércio (Sesc)
Custeia os encargos do Sesc
Pessoa jurídica
15
Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (Sescoop)
Financia o serviço social de apoio a aprendizagem do cooperativismo
Cooperativa
16
Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (Sest)
Custeia os encargos do Sest
Pessoa jurídica
17
Contribuição Confederativa Laboral (empregados)
Custeia o sistema confederativo do qual fazem parte os sindicatos, federações e confederações da categoria
profissional
Pessoa física
18
Contribuição Confederativa Patronal (empresas)
Custeia o sistema confederativo do qual fazem parte os sindicatos, federações e confederações da categoria profissional
Pessoa jurídica
19
Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (CIDE) -  Combustíveis e Remessa exterior
Custeia o setor de transportes e o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação
Pessoa jurídica
20
Contribuição para a Assistência Social e Educacional aos Atletas Profissionais (FAAP)
Custeia a assistência social dos atletas brasileiros. Financia o serviço social que envolve atividades do atletismo profissional
Pessoa jurídica
21
Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública
Custeia o serviço de iluminação pública
Pessoa jurídica - cobrada na fatura de energia
22
Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – (Condecine)
Financia o desenvolvimento da indústria do cinema nacional
Pessoa jurídica
23
Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública
Financia o serviço de radiodifusão pública
Pessoa jurídica
24
Contribuição Sindical Laboral (empregados)
Financia o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)
Pessoa física
25
Contribuição Sindical Patronal (empregador)

Pessoa jurídica
26
Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)
Financia a seguridade social
Pessoa jurídica
27
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
Financia a seguridade social
Pessoa jurídica
28
Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de esgoto
Financia obra que beneficiará o imóvel e local da obra
Pessoa física ou jurídica
29
Fundo Aeroviário (FAER)
Financia a seguridade social
Pessoa jurídica
30
Fundo de Combate à Pobreza
Visa combater a pobreza
Pessoa jurídica
31
Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel)
Custeia o setor de telecomunicações
Pessoa jurídica
32
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
Garante ao trabalhador uma compensação
pelo tempo de serviço, por demissão involuntária, doença grave ou aposentadoria
Pessoa jurídica
33
Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST)
Financia o setor de telecomunicações para populações carentes
Pessoa jurídica
34
Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf)
Financia o reaparelhamento da Secretaria da Receita Federal
Pessoa física ou jurídica ao recolherem penalidades fiscais
35
Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel)
Destina-se ao incentivo da inovação tecnológica
Pessoa jurídica
36
Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
Incide sobre a propriedade rural
Pessoa física ou jurídica
37
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza - (IR Pessoa Jurídica); (IR Pessoa Fisica); (retido na fonte)
Incide sobre o lucro das empresas; incide sobre os rendimentos da pessoa fisica; retido pela fonte pagadora em função da atividade econômica; retido pelo empregador
Pessoa física e jurídica
38
Imposto sobre Grandes Fortunas
Não regulamentado
39
Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF)
Incide sobre operações financeiras e seguros
Pessoa física ou jurídica
40
Contribuição previdenciária (autônomos eempresários); (empregados) (patronal)
Financia a seguridade social
Pessoa física e jurídica
41
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
Incide sobre produtos industrializados
Pessoa jurídica
42
Programa de Integração Social (PIS)
Financia o seguro desemprego e o abono
salarial dos trabalhadores
Pessoa jurídica
43
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep)
Financia o abono salarial dos servidores públicos
Pessoa jurídica
44
Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro

Pessoa física
45
Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação
Financia o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep)
Pessoa jurídica
46
Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de consumo nas atividades agropecuárias
Destina-se ao custeio das atividades de classificação, manutenção e  fiscalização dos produtos do Ministério da Agricultura
Pessoa física ou jurídica
47
Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA)
Destinada ao Ibama
Pessoa jurídica
48
Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos
Custeia a fiscalização de produtos químicos
Pessoa jurídica
49
Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais)

Pessoa física ou jurídica
50
Taxa de Fiscalização da Aviação Civil (TFAC)
Destina-se ao exercício de fiscalização e
homologação das atividades da aviação civil
Pessoa jurídica
51
Taxa de Fiscalização Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Destina-se a fiscalização do mercado mobiliário
Pessoa física ou jurídica
52
Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos
Custeia a fiscalização de sorteios brindes ou concursos
Pessoa jurídica
53
Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária
Custeia o exercício de fiscalização dos
produtos controlados pela Anvisa
Pessoa jurídica
54
Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro (TFPC)
Financia a atividade de fiscalização de produtos controlados pelo exército
Pessoa física ou jurídica
55
Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro e Resseguro, de Capitalização e de Previdência Complementar
Aberta
Custeia o exercício de fiscalização das atividades de seguros, resseguros, capitalização e previdência complementar aberta
Pessoa jurídica
56
Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e Radioativos e suas instalações
Financia a atividade de fiscalização exercida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)
Pessoa física ou jurídica
57
Taxa de Pesquisa Mineral DNPM
Financia a pesquisa de produtos minerais
Titular da autorização da pesquisa
58
Taxa de Serviços Administrativos (TSA Zona Franca de Manaus)
Custeia os serviços postos a disposição do contribuinte pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa)
Pessoa jurídica
59
Taxa de Serviços Metrológicos
Financia o exercício de fiscalização na área de metrologia legal
Pessoa jurídica
60
Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP)

Pessoa jurídica
61
Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica
Financia a fiscalização exercida por
parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
Pessoa jurídica
62
Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias
Custeia o serviço de radiodifusão comunitária
Pessoa jurídica
63
Taxa de Outorga - Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários
Destina-se ao financiamento do Setor de Transportes
Pessoa jurídica
64
Taxas de Saúde Suplementar (ANS)
Financia o serviço de vigilância da Agência
Nacional de Saúde (Anvisa)
Pessoa jurídica
65
Taxa de Utilização do Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX)
Financia a utilização do sistema de
comércio exterior pela importação de mercadorias
Pessoa física ou jurídica, na qualidade de
importador
66
Taxa de Utilização do Mercante
Destina-se à manutenção do Sistema Eletrônico de Controle da Arrecadação do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante
Pessoa
física ou jurídica
67
Taxas do Registro do Comércio
Juntas Comerciais
Pessoa
física ou jurídica
68
Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econômica – (Cade)

Pessoa jurídica
Fonte: Sueli Angarita, da Solução Fiscal Consultoria Tributária

"É difícil fazer uma lista exaustiva,
C
Anay Cury Do G1, em São Paulo
G1

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