sábado, 29 de outubro de 2011

Orlando Silva entrega carta de demissão nesta quarta



Mais um indo privada a baixo... vamos ver quando o "QUIBE" rainha irá se juntar aos outros no esgoto (de onde nunca deveriam ter saído)...


Brasília - Após escândalos de desvio de verbas do programa Segundo Tempo, o ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB - SP), entregará carta de demissão do cargo nesta quarta-feira. De acordo com o blog Poder Online, do jornalista Tales Faria, do IG, Orlando e a cúpula do PCdoB acertaram com o ministro Gilberto Carvalho e a presidenta Dilma Rousseff o script da sua saída do comando do Ministério do Esportes. De acordo com o blog, cargo vai ficar com o PCdoB, mas o nome ainda não foi fechado.

Na terça-feira a ministra Cármen Lúcia, do STF, abriu inquérito para apurar a suposta participação do ministro em desvios de recursos do Programa Segundo Tempo. A denúncia foi feita pelo policial militar João Dias, que em entrevista à revista Veja acusou Orlando Silva de ser um dos mentores do desvio de verbas.

Segundo a reportagem, o ministro chefiava um esquema de corrupção que desviava verbas do programa Segundo Tempo para ONGs de fachada. O dinheiro, na verdade, ia parar nos cofres do PCdoB. De acordo com o policial militar João Dias Ferreira, o ministro teria recebido dinheiro desviado na garagem do ministério, em Brasília.
A relatora do inquérito no Supremo, ministra Carmen Lúcia, pediu ao TCU, informações sobre processos que envolvam convênios no Ministério do Esporte e ao STJ o envio de outro que apura suposto envolvimento do ex-ministro do Esporte e agora governador do DF, Agnelo Queiroz.

Dilma perde seu sexto ministro
Com a queda do ministro, a gestão de Dilma Rousseff à frente do Palácio do Planalto perdeu seu sexto ministro em menos de 11 meses de governo. A saída de Orlando Silva do comando da pasta foi provocada por denúncias feitas à revista Veja pelo policial militar João Dias Ferreira, que acusou o ministro de corrupção. Desde junho, tem caído ao menos um ministro por mês.
Orlando Silva se junta agora a Pedro Novais (PMDB-MA) do Turismo, Wagner Rossi (PMDB-SP) da Agricultura, Antonio Palocci (PT-SP) da Casa Civil, Alfredo Nascimento dos Transportes (PR-AM) e Nelson Jobim da Defesa (PMDB-RS). Apenas Jobim não caiu após denúncias de corrupção. Ele se afastou após declarações polêmicas.

7 de junho: Antonio Palocci é o primeiro ministro do governo Dilma a cair, depois de suspeitas de ter praticado tráfico de influência em favor de sua empresa de consultoria, a Projeto. A crise teve ainda como efeito colateral a substituição do então ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio (PT-RJ). Dilma trocou Luiz Sérgio por Ideli Salvatti - a ex-senadora assumiu a pasta de Relações Institucionais e o peemedebista foi para o seu lugar, passando a comandar o Ministério da Pesca.}

6 de julho: Menos de um mês depois da saída de Palocci, caiu o ministro dos Transportes Alfredo Nascimento. A situação de Nascimento ficou insustentável após a publicação de diversas reportagens denunciando um esquema de corrupção comandado por ele dentro da pasta.

4 de agosto: Nelson Jobim pede demissão após declarações dadas à revista Piauí afirmando que o governo é “atrapalhado”. Jobim também fez críticas às colegas de Esplanada a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT-SC), e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR).

17 de agosto: Alvo de uma série de denúncias de corrupção, Wagner Rossi sai da Agricultura. Segundo reportagem da revista Veja, o suposto lobista Julio Fróes teria "uma sala com computador, telefone e secretária na sobreloja" do prédio, onde funciona a Comissão de Licitação da pasta. Já o jornal Correio Braziliense publicou reportagem que revelava que o ministro viajava de carona no jato executivo de uma empresa do setor de agronegócio com contratos com o ministério. Rossi rebateu e negou todas as denúncias.

14 de setembro: Pedro Novais deixou o comando do Turismo depois das denúncias de mau uso de dinheiro público. Ele foi acusado de pagar o salário de uma empregada doméstica com dinheiro da Câmara e de usar um funcionário do gabinete do deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA) como motorista de sua mulher em horário de trabalho. Novais reassumiu sua vaga na Câmara.

Crédito:
O Dia e Com informações do IG

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