sexta-feira, 18 de maio de 2012

Forças armadasamericanas desenvolvem chips espiões para soldados


Governo americano alega apenas querer benefícios de “saúde” com os nanosensores BobUnruh.

As forças armadas americanas queremimplantar nanosensores nos soldados para monitorar sua saúde em futuros camposde batalha e responder imediatamente às suas necessidades, mas especialistas emprivacidade alertam que o avanço é apenas mais um passo no caminho que levará àobrigatoriedade de chips para todos os cidadãos.

“Nunca será o caso de o governo lheapontar uma arma e dizer: ‘Você vai usar um chip de rastreamento’”, disse KatherineAlbrecht, coautora, junto com Liz McIntyre, de “Spychips” (ChipsEspiões), um livro que alerta para a ameaça à privacidade representada pelaRFID, ou identificação de radiofrequência.

“Sempre são passos gradativos. Sevocê colocar em uma pessoa um microchip que não a rastreia... todos dirão, ‘Ahvá’”, disse ela. “Será interessante ver aonde isso vai chegar”.

De acordo com repertagem daMobiledia, a Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa (conhecidapela sigla em inglês DARPA) confirmou planos de criar nanosensores paramonitorar a saúde de soldados nos campos de batalha.

Os dispositivos também permitiriaminformar dados aos médicos. Mas analistas de privacidade manifestaram apreocupação de que os implantes pudessem ser usados não apenas para monitorar asaúde, mas também para monitorar e possivelmente controlar as pessoas.

A DARPA descreve a tecnologia naqual está trabalhando como “uma inovação realmente prejudicial”, que iriadiagnosticar e monitorar sinais vitais e “até liberar medicamentos na correntesanguínea”.

Deacordo com a LiveScience.com, “Resolver o problema das doenças poderia terum impacto enorme no número de soldados prontos para lutar, porque,historicamente, um número muito maior morreu de doenças do que em combate”.

O relatório sugeriu que para as forçasespeciais, “a concretização prática de nanosensores capazes de monitorarmúltiplos indicadores de estado fisiológico poderia ser uma inovação realmente prejudicial”.

O conceito de nanosensores capazesde diagnosticar doenças já está sendo pesquisado.

A DARPA espera lançar um segundoesforço focado em tratamentos ainda este ano.

Albrecht disse que a ação é outropasso no caminho de ter chips implantados em todas as pessoas, que poderiammuito bem monitorar a saúde, mas também outras áreas da vida.

Os microchips, diz ela, já sãocomuns em animais estimação em várias partes do país, e que a sua aceitaçãotornará mais fácil para exigir o mesmo para pessoas.

Ela afirma que já se esperava que apopulação confinada, como prisioneiros e tropas, seria a primeira sujeitada àobrigação, o que tornaria mais fácil para o público geral também aceitá-lo.
“É interessante”, disse ela. “Estousurpresa com a apatia dessa geração nova. Eles não enxergam o problema… ‘Porque alguém não iria querer ser rastreado?’”
Mas ela afirma que todos osamericanos terão que decidir e dizer não a esses avanços gradativos, ou entãoquando as autoridades finalmente lançarem a ideia de chips para todos, querendoeles ou não, será tarde demais para decidir.

“A analogia que faço é [a de um trem],e se estou na Califórnia e não quero ir parar em New City, cada parada me levamais próximo”, afirma. “Em algum momento, terei que descer do trêm”.

Albrecht também ajudou adesenvolver e lançar um novo projeto chamado StartPage, que agora está processando 2milhões de solicitações de busca por dia.

O benefício da página é a suaprivacidade. O site explica que cada vez que uma pessoa utiliza um típico sitede busca, como o Google, “os dados da sua busca são armazenados”.

“Eles então armazenam asinformações em um enorme banco de dados”, explica.

Como resultado, os empresáriosamericanos e o governo têm acesso a “uma quantidade impressionante deinformações sobre você, como seus interesses, circunstâncias familiares,inclinações políticas, condições de saúde e mais”.

O WND noticiou anteriormente que donos deanimais relataram câncer nos seus animais após a implantação do microchip.A notícia documentou como um cachorro desenvolveu um câncer altamente agressivojusto no local onde o chip foi inserido.

Albrecht contou a história de outrocachorro, um yorkshire de cinco anos chamado Scotty que foi diagnosticado comcâncer em Memphis, no estado de Tennessee. Scotty desenvolveu um tumor entre asomoplatas, no mesmo local onde o microchip havia sido implantado. O tumor, dotamanho de um pequeno balão, descrito como um linfoma maligno, foi removido. Omicrochip de Scotty estava preso dentro do tumor.

A Verichip, um grande fabricante deimplantes de microchip, exalta a possibilidade de a tecnologia identificar umanimal perdido e permitir que ele retorne para casa, e descartou os potenciaisriscos de saúde.

“Nos últimos 15 anos”, afirma osite da Verichip, “milhões de cachorros e gatos receberam com segurança omicrochip, com poucos ou nenhum relato de reações adversas de saúde desseproduto que pode salvar vidas, recentemente endossado pelo Ministério deAgricultura dos Estados Unidos. Esses chips são um meio bem aceito e bem respeitadode identificação global para animais de estimação na comunidade veterinária”.

O WND também noticiou que existem alertassobre um chip de radiofrequência que permitiria a identificação de indivíduospor agentes do governo simplesmente ao passarem por eles.

A proposta, que recebeu o apoio deJanet Napolitano, diretora do Departamentode Segurança Interna, iria implantar chips de radiofrequência em carteirasde motorista, ou “carteiras de motorista aprimoradas”.

“Carteiras de motorista aprimoradasdão a garantia de que a pessoa portando a carteira seja a sua verdadeira dona,e é menos complicada do que o REAL ID (Documento de Identidade Real)”, disseNapolitano em uma reportagem do WashingtonTimes.

O REAL ID foi um plano para umsistema federal de identificação padronizado por toda a nação que preocupoutanto os governadores que muitos estados adotaram planos formais paraimpedi-lo. No entanto, um defensor da privacidade disse ao WND que a carteirade motorista aprimorada é muito pior.

OWND também noticiou anteriormente sobre tais chips quando os hospitais osusavam para identificar recém-nascidos, quando uma empresa foi encarregada deimplantar dispositivos eletrônicos em imigrantes, quando uma exposição desaúde do governo osdemonstrou e quando o Wal-Mart utilizoumicrochips para rastrear clientes.

Traduzidopor Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “U.S.military developing spychips for soldiers”.
Fonte:www.juliosevero.com

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